Inteligente e sarcástico, “Para Roma, Com Amor” tem aquele humor que faz pensar. Essa é a marca de Woody Allen, diretor de Meia Noite em Paris – uma pouco mais romântico e suave no sarcasmo –, Vicky Cristina Barcelona, Match Point e tantos outros.

As fisgadas em Roma não são sentidas apenas pelos italianos. Os temas-alvo dos deboches de Woody Allen são globais e muito contemporâneos. São questões clássicas que atordoam (ou divertem… ou ambos!) a humanidade que somos (e que desde sempre fomos): a fama, a traição, a culpa, a vaidade, os desejos e sua volatilidade. A busca por amor pelas mais variadas e tortas vias.

Sem contar que Woody Allen está muito engraçado no papel de um empresário aposentado da indústria da música que descobre o potencial tenor adormecido em um cantor de chuveiro.

Quem sabe Woody encontre (ou crie) logo uma boa história pra filmar no Brasil. Seria uma ótima oportunidade para a nossa imagem transcender o clichê futebol–carnaval–tráfico–popozudas.  Né?

Essa foi só uma opinião de alguém que achou o filme divertido. Agora, se você quer ler uma crítica (crítica mesmo), sugiro essa aqui: http://planocritico.ne10.uol.com.br/critica-para-roma-com-amor/

 

Paula Diniz

Trailer:

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